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Resolver problemas é a principal meta das startups, mas é necessário entender quais merecem solução. É preciso resolver problemas reais. Para Bruno Loreto, co-fundador e chefe de operações do Fundo Construtech Venture, significa criar uma solução relevante para o cliente. O empreendedor deve se pergunta se é algo extremamente importante para o cliente ou se não é uma prioridade e também quais as outras alternativas ele tem.

O Brasil é um país cheio de oportunidade para quem está disposto a resolver problemas. Soluções para melhorar atendimento, aumentar produtividade em determinados setores e até mesmo atender necessidades básicas da população. Muitas vezes são resultado da falta de ação do poder público que vira um prato cheio para o empreendedor que está atento.

Flávio Zaclis gerencia o fundo de investimentos Barn que faz aportes em startups que atendem a diversos setores e para ele o que importa é resolver problemas reais. “Não adianta criar produto ou serviço que não está sendo demandado pela população. Não precisa ter soluções mirabolantes”, explica.

Zaclis diz que o empreendedor que tem um propósito e está engajado em melhorar alguma realidade desiste menos diante de todos os problemas que vão surgir durante a construção de um negócio.

Gerar impacto é, cada vez mais, um fator importante na análise de investidores.

O fundo gerenciado por Bruno investe em startup com soluções para construção civil, um setor que representa até 10% do PIB nacional e é carente de inovação. O mercado de construção civil emprega muita mão de obra e tem impacto na questão de moradia, que é um dos grandes problemas do país. Bruno explica que desenvolver soluções para o setor gera impactos diretos e indiretos. “É possível, por exemplo, criar soluções para deixar o preço mais competitivo, baixar custo de obra, melhorar o processo de venda, permitindo maior acesso ao produto”, diz.

Juliana Munaro

 

Fonte: G1